<i>Optimus</i>
Uma concentração de trabalhadores do call-center da Optimus, no dia 19, frente à sede da Sonaecom, no Parque das Nações, chamou a atenção para as graves consequências da política de subcontratação da marca de telecomunicações de Belmiro e Paulo Azevedo. Vários trabalhadores, até aqui contratados através da Randstad, enfrentam agora o despedimento, porque o serviço passou para uma outra firma de aluguer de mão-de-obra, a Teleperformance, que propôs um valor mais baixo à Optimus e paga ainda menos aos trabalhadores – como explica a Interjovem, na mensagem de solidariedade que divulgou naquela quinta-feira e na qual enaltece a decisão de resistir e lutar, apoiada pelo sindicato da CGTP-IN no sector, o Sinttav. Nota semelhante foi publicada pela União dos Sindicatos de Lisboa, que acusou a Optimus de manter «ao longo da sua existência» esta política de rotatividade do pessoal, recorrendo a empresas de outsourcing.